|Crustáceos no aquário marinho

Por Marcelo G. Esteves

Em nosso ultimo post falamos das tridacnas e dos poliquetas, agora vamos falar de outro grupo de invertebrados que podem ser encontrados com frequência em nossos aquários, os crustáceos.

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Hymenocera elegans

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Enoplometopus sp.

 

 

 

 

 

 

Veja abaixo as principais espécies de crustáceos disponíveis para os aquaristas brasileiros, suas características e principais cuidados necessários para manter esses animais em nossos aquários .

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Camarão Bailarino ( Lysmata wurdemanni )

Temperamento: pacíficoanimal13656973951

Local de Origem: Golfo do México, Oceano Atlântico

Compatibilidade com corais: compatível

Tamanho máximo: 5 cm

Muito utilizados para controlar a população de aiptasias , estes camarões recebem seu nome por “balançarem” constantemente o corpo de lado para o outro, mesmo quando não estão andando. São animais tímidos, que costumam passar a maior parte do tempo escondidos entre as rochas. Por este motivo é fundamental que o aquário tenha um bom numero de rochas, criando diversos esconderijos.  É possível manter mais de um destes animais, mesmo em um aquário pequeno, já que eles toleram membros da mesma espécie. Assim como os demais invertebrados estes animais não toleram altas quantidades de nitrato, por isso é importante monitorar seus níveis muito atentamente.

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Camarão Stenopus (Stenopus hispidus)banded_coral_shrimp1347814075983

Temperamento: não tolera membros da mesma espécie

Local de Origem: Caribe, Havaí, Indonésia e Sumatra

Compatibilidade com corais: compatível

Tamanho máximo: 5,5 cm

Este camarão é provavelmente um dos animais mais populares no hobby. Além de apresentar uma coloração muito bonita, é um animal ativo que passa maior parte do tempo buscando alimento entre as rochas. Nos aquários eles podem ser mantidos sozinhos ou, como é mais comum, em casais. Não se deve manter animais do mesmo sexo em um mesmo aquário, pois um acabaria matando o outro. De maneira geral eles não costumam incomodar outras espécies de camarões, mas alguns exemplares podem ser agressivos com membros de espécies diferentes, como os camarões bailarinos. A aclimatação deve ser feita cuidadosamente, para evitar choques de pH, densidade e temperatura.

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Camarão de anêmona (periclimenes-brevicarpalisPericlimenes brevicarpalis)

Temperamento: pacífico

Local de Origem: Austrália e Indonésia

Compatibilidade com corais: compatível

Tamanho máximo: 2,5 cm

Como o próprio nome indica estes animais vivem junto de anêmonas, assim como o peixe palhaço. A anêmona serve de abrigo protegendo o camarão de predadores. Este camarão é protegido das células urticantes da anêmona pelo muco produzido pela própria anêmona, ele envolve o exoesqueleto (carapaça) do camarão funcionando como uma barreira. Toda vez que o camarão passa pelo processo de muda ele é forçado a sair da anêmona até a nova carapaça endurecer. Após completar o processo de muda o camarão retorna cautelosamente para a anêmona, já que precisa readquirir o muco protetor. Na ausência de peixes grandes eles podem sair da anêmona em busca de comida, mas não costumam se afastar muito, retornando para a anêmona ao menor sinal de perigo.

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Aranha do mar (Stenorhynchus seticornis)518170690_2b6ebfcf0b_z

Temperamento: semi-agressivo

Local de Origem: Caribe e México

Compatibilidade com corais: com

Tamanho máximo: 2,5 cm

São animais resistentes que costumam se adaptar bem ao aquário, mas podem se alimentar de corais moles e atacar outros invertebrados.

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Mantendo crustáceos no aquário

Suplementos

À medida que os crustáceos vão crescendo eles descartam seu exoesqueleto antigo, processo chamado de muda, o que pode levar os aquaristas menos experientes a achar que o animal morreu ou está morrendo. Para evitar problemas na muda e estimular o crescimento, é importante adicionar iodo e cálcio. O iodo é fundamental para a formação de tecido e o cálcio é utilizado na formação do novo exoesqueleto.

Predadores

Na natureza os crustáceos são o principal alimento de diversas espécies de peixes, como os triggers e puffers. Esses peixes possuem uma dentição própria especializada para se alimentar de presas “duras”, se alimentando de corais, molusco, ouriços e crustáceos.

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